sexta-feira, 21 de novembro de 2008

LIXO ELETRÔNICO



De acordo com ativareciclagem (2008)”Lixo eletrônico são Resíduos de Aparelhos Elétricos Eletrônicos (RAEE) chamados popularmente no Brasil de “sucata de informática”, “lixo eletrônico” ou “lixo tecnológico” e, no exterior, WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment), Electronic waste ou e-Waste” Equipamentos que compõem lixo eletrônico:

* Informática e comunicações (monitores, PC’s,
impressoras, telefones, fax etc.)* Eletrônica de entretenimento (televisores,
aparelhos de som, leitores de CD etc.)* Equipamentos de iluminação (sobretudo
lâmpadas fluorescentes)* Grandes aparelhos caseiros (fogões, geladeiras etc.)*
Pequenos aparelhos caseiros (torradeiras, aspiradores etc.)* Esportes e lazer
(brinquedos eletrônicos, equipamentos de ginástica etc.)* Aparelhos e
instrumentos médicos(ativareciclagem 2008)


O Greenpeace, citado no Terra (2007) menciona que muitas empresas e famílias "sentirão a necessidade de atualizar seus computadores muito antes do que previam, e o mundo não estará, infelizmente, preparado para o e-lixo em massa provocado pelos upgrades".
Com a rápida evolução dos produtos, aquecimento do consumo e estabilidade econômica, fez com que os consumidores queiram sempre estar atualizados com os últimos lançamentos. Porém com esta corrida de atualizações, restam resíduos que não podem ser varridos para baixo do tapete. Além de serem volumosos possuem componentes tóxicos.
Segundo a engenheira ambiental Fátima Santos, gerente técnica e comercial da empresa de reciclagem de resíduos químicos Suzaquim, citada em Idgnow(2007) o lixo eletrônico são: “Vilões silenciosos.” Tais equipamentos possuem em seu interior resíduos tóxicos, oferecendo risco aos seres humanos, caso não sejam descartados corretamente.
Entre as substâncias tóxicas encontradas no lixo eletrônico figuram mercúrio, chumbo, cádmio, belírio, arsênio, retardantes de chamas (BRT) e PVC. Estas substâncias podem causar diversos danos à saúde humana, tais como distúrbios no sistema nervoso, problemas nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento.
O problema quem em caso de contaminação por estes metais pesados, o médico dificilmente tratará o caso como tal, a não ser que ocorram vários casos em uma mesma região, fazendo com que equipes de saúde pesquisem a origem dos sintomas.
A pessoa poderá sofrer danos irreparáveis e ainda não ter um diagnóstico correto.
Com a responsabilização dos fabricantes a reciclagem do lixo eletrônico ganhou escala, empresas especializadas foram criadas para receberem os equipamentos obsoletos entregues pelos consumidores, promovendo uma parceria para o reaproveitamento das matérias primas.
Na mesma época a União Européia implantou a Restrição ao Uso de Substâncias Nocivas (RoHS – Restriction of Hazardous Substances) na fabricação de equipamentos eletrônicos, pela qual os fabricantes são obrigados a retirar (ou reduzir ao mínimo) da composição de seus produtos os elementos chumbo, mercúrio, cádmio, cromo com valência 6, bifenilas polibromadas (PBB) e éter difenilo polibromado (PBDE), estes últimos empregados como agentes retardantes de chamas em peças plásticas.
Uma saída para esta ferida aberta pelo desenvolvimento e consumismo, seria produzir equipamentos que possam ser reutilizados, além de utilizar matéria prima menos danosa ao meio ambiente.

Fontes:
Ativa Reciclagem :
www.ativareciclagem.com.br/lixoeletronico, 10.10.2008, 20:50
Idgnow:
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/04/26/idgnoticia.2007-04-25.0842446258/ 10.10.2008, 20:50
Terra:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1388432-EI8273,00-Greenpeace+alerta+para+lixo+eletronico+do+Vista.html, 10.10.2008, 20:55