terça-feira, 23 de junho de 2009

Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social apresenta-se como um tema cada vez mais frequente quando mencionado fatores de competitividade para as organizações. Se antes fatores de sucesso era um bom preço ou produtos com qualidade, hoje agrega-se também ao produto a imagem da organização e seus valores. Com isso a Responsabilidade Social exerce impactos nos objetivos, estratégias e na própria identidade da empresa..
Segundo Emerson Kapaz do Instituto Ethos, a Responsabilidade Social possui uma visão empreendedora preocupada com a sociedade onde está inserida. E ainda considerando a necessidade de geração de lucro. “mas colocando-o não como um fim em si mesmo, mas sim como um meio para se atingir um desenvolvimento sustentável e com mais qualidade de vida.”
Para Miguel Krigsner, presidente do Boticário o conceito de Responsabilidade Social é:”A forma de conduzir os negócios baseada no compromisso contínuo com a qualidade de vida atual e das gerações futuras, por meio de um comportamento ético, que contribua para o desenvolvimento econômico, social e ambiental”.
O exercício da Responsabilidade Social compreende o comprometimento com todo o processo produtivo, e seu desenvolvimento sustentável. Com atitudes responsáveis relacionadas ao meio ambiente usando com inteligência seus recursos e à sociedade.
Ação social “é todo comportamento cuja origem depende da reação ou da expectativa de reação de outras partes envolvidas.” Ou Seja, alguém ou grupo de pessoas motivando outras a participarem de sua causa. (FUNDAÇÃO SEMEAR, 2009).
As ações sociais normalmente são realizadas por entidades do Terceiro Setor à sociedade ou destinadas a elas e por fim à comunidade, preenchendo lacunas deixadas pelo Governo, ou o Primeiro Setor, representado pelo setor público (Prefeitura Municipal, Governos dos Estados e Presidência da República, além de Ministérios, Secretarias entre outros).
O segundo Setor é o Mercado, ou seja, são empresas de caráter privado que exercem atividades privadas em benefício próprio, visando lucro.
O terceiro Setor é composto por organizações privadas sem fins lucrativos. Uma mescla do Primeiro e Segundo Setor, atuando em benefício do bem estar social.
Segundo Ruben César Fernandes apud Antônio Vilas Boas Neto et al. “O Termo Terceiro Setor (Third Sector), 'faz parte do vocabulário sociológico corrente do Estados Unidos' este termo é utilizado para 'organizações sem fins lucrativos' e para 'organizações voluntárias'”.

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Novelas Afetam brasileiros"

Lendo as notícias do MSN, achei esta interessante. Principalmente porque não faz muito tempo estava assistindo televisão com o meu filho, momento raro por sinal, pois ela geralmente é ligada para assistir filmes ou séries. Estava vendo pela segunda vez um capítulo qualquer da novela das 9 horas " Caminho das Índias", quando ele fez comentários sobre a história da novela...Fiquei pasma, onde ele ficou sabendo estas coisas? Onde ele assistiu?

O artigo abaixo foi retirado de:
http://entretenimento.br.msn.com/famosidades/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=20436670


"Novelas afetam brasileiros", diz jornal americano
Reprodução
Não é de hoje que as novelas brasileiras têm chamado atenção no exterior. Títulos como "O Clone", "Da Cor do Pecado" e "Terra Nostra" são ou foram sucesso em vários países pelo mundo. Mas agora, o poder de influência das novelas em cima dos costumes brasileiros entrou em pauta no "Washington Post", um dos principais jornais americanos.
O jornal acredita que as novelas estão ligadas diretamente à cultura brasileira. "As novelas criam moda no Brasil. Depois de "O Clone", atração gravada no Brasil e em Marrocos que foi ao ar em 2001, a dança do ventre virou febre", cita o texto. Dando exemplo de outra influência, a matéria cita a novela "Quatro por Quatro", quando uma das personagens usava flores na cabeça. "As mulheres brasileiras começaram a usar flores amarelas nos cabelos", diz.
Para defender a teoria de que a vida dos brasileiros é guiada pelas tendências das novelas, o professor da universidade do Texas, Antonio La Pastina, declarou que a teledramaturgia brasileira faz parte do Brasil contemporâneo. "As novelas se tornaram uma parte importante na construção da cultura brasileira. É difícil pensar no Brasil contemporâneo sem pensar nas novelas", declara.
O texto também traz o contraponto desta visão. O diretor de Comunicação da Globo, Luis Erlanger, se opôs ao conceito de que as novelas determinam o comportamento dos brasileiros. "Imaginar que as pessoas seguem tudo aquilo o que a novela mostra diminui a capacidade de livre arbítrio do povo. Chega a ser antidemocrático", afirma Erlanger.
O "Washington Post" também fala sobre a atual novela das 21 horas da Rede Globo, "Caminho das Índias", que segundo ele, tornou a cultura indiana popular no país. Sobre a mesma novela, a matéria fala sobre Tarso, o personagem interpretado por Bruno Gagliasso que sofre de esquizofrenia.
O personagem teria chamado a atenção sobre saúde mental no Brasil e levado o tema para outros programas. O próprio ator deu seu depoimento sobre o assunto. "É como se a Globo levantasse a bola para outras pessoas começarem a jogar", disse Bruno.
Enquanto lá fora discutem o assunto, aqui no Brasil é preciso lembrar que a audiência das novelas diminuiu de alguns anos pra cá. Porém, elas continuam sendo o programa favorito dos brasileiros.